segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013


Nossa Cidade
postado em 16/01/2013 às 09h20min
Projeto de lei quer psicólogo, psicopedagogo e assistente social em cada escola estadual
O projeto foi aprovado pela Alesp no final do ano passado
DA REDAÇÃO, THIAGO ESTEFFANATO - ARAÇATUBA
  

Movimento quer conscientizar a população da importância desses profissionais no ambiente escolar

Um projeto de lei quer que cada escola estadual possua obrigatoriamente um psicólogo, um psicopedagogo e uma assistente social. O projeto 442 de 2007 foi aprovado pela Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) no final do ano passado e agora só depende da sanção do governador Geraldo Alckmin para entrar em vigor. Para isso um movimento da classe da educação juntamente com sindicatos de classe instituíram a campanha "Tio Alckmin, não veta, não" para conscientizar a população da importância desses profissionais no ambiente escolar.

O projeto é de autoria da deputada estadual Ana do Carmo (PT) e possui o objetivo de contribuir para a redução da violência no âmbito escolar. Ele foi idealizado após uma série de denúncias e reclamações que chegaram até a deputada por meio de pais de alunos relatando casos de violência e desordem no ambiente escolar.

"A gente sabe que com esses profissionais em cada escola, o índice de violência pode diminuir. Tem também a questão do apoio ao aluno, que muitas vezes leva para a escola problemas que estão acontecendo na casa dele. Então é mais do que justa a aprovação desse PL", afirmou a deputada, em menção ao projeto de lei.

Ele também foi amparado na pesquisa do Sindicato de Especialistas de Educação do Magistério Oficial do Estado de São Paulo, de 2008 que revelava que 86% das escolas estaduais de São Paulo relataram algum tipo de violência escolar em 2007, ano em que o projeto de lei foi apresentado à Assembleia. Em 2010 a mesma entidade fez nova rodada da pesquisa: 84% das escolas apontaram algum caso de violência.

Outra pesquisa descrita no projeto é da Organização Não Governamental (ONG) Internacional Plan, de 2008 (um ano após a elaboração do PL): cerca de um milhão de crianças sofre com a violência nas escolas em todo o mundo. "Ainda que não sejam dados específicos do Estado de São Paulo, mostra a importância de se ter apoio profissional nas escolas para os alunos. Nesse estudo, 70% dos alunos brasileiros entrevistados relataram algum tipo de violência", disse a deputada Ana.

Caso o projeto seja sancionado pelo governador, deverá haver concurso público em breve para essas três categorias profissionais.

ASSINE A PETIÇÃO PÚBLICA
Antecipando-se a uma possível negativa do governador do estado há uma petição pública que pode ser assinada pelo endereço www.peticaopublica.com.br/?pi=PL442. Além do movimento virtual, está sendo articulado junto às associações e sindicatos de psicopedagogos, psicólogos e assistentes sociais um ato popular, a ser realizado na capital paulista ao longo de janeiro.

Deficiência Mental - Tarefas individuais

Geralmente os deficientes mentais têm dificuldade para operar as ideias de forma abstrata. Como não há um perfil único, é necessário um acompanhamento individual e contínuo, tanto da família como do corpo médico. As deficiências não podem ser medidas e definidas genericamente. Há que levar em conta a situação atual da pessoa, ou seja, a condição que resulta da interação  entre as características do indivíduo e as do ambiente. Informe-se sobre as especificidades e os instrumentos adequados para fazer com que o jovem encontre na escola um ambiente agradável, sem discriminação e capaz de proporcionar um aprendizado efetivo, tanto do ponto de vista educativo quanto do social.


Dicas:

1- Posicione o aluno nas primeiras carteiras, de forma que você possa estar sempre atento a ele.

2- Estimule o desenvolvimento de habilidades interpessoais e ensine-o a pedir instruções e solicitar ajuda.

3- Trate-o de acordo com a faixa etária.


Utilizando um quebra-cabeça

Fazemos muitas deduções quando executamos um quebra-cabeça porque já montamos um anteriormente. Isto quer dizer que muitas pessoas que ensinam o manuseio deste brinquedo ou tipos semelhantes às crianças, ensinam erradamente. Não é efetivo espalharmos o quebra-cabeça quando o tiramos da caixa, com as peças todas separadas na frente da criança, ou colocar talvez algumas peças juntas e esperar que ela termine a montagem.

Comece de outro jeito e as coisas ficam diferentes!

1. Monte você mesmo o quebra-cabeça e converse acerca dele.

2. Tire uma de suas peças.

3. Faça com que a criança reponha a peça. Ela terminou? Diga-lhe que isso é um sucesso alcançado!

4. Tire outra peça, ou talvez a primeira que removeu e mais uma.

5. Faça com que a criança complete o jogo. Ela teve sucesso mais uma vez!

6. Repita a ação com outras peças.

Esta técnica, chamada encadeamento é muito útil quando é importante evitar o fracasso. Simplesmente, comece do fim e dê uma marcha ré. Isso é muito bom para qualquer brinquedo sequencial  um quebra-cabeça, um ábaco, jogos de construção e muitos outros.


E no que diz respeito ao estímulo?

Quando alguma coisa nova for feita, elogie.

Quando uma habilidade antiga for usada, fique apenas contente.

À medida que uma habilidade nova se torna antiga, reduza o elogio pouco a pouco.

Lembre-se sempre de manifestar o maior prazer quando aparecer uma habilidade nova – muito elogio, um abraço, um doce.

Este seu estímulo ficará associado à tarefa. Com o tempo a tarefa será executada, mesmo com você ausente, devido a este estímulo lembrado. Então, embora talvez com alguns poucos brinquedos, você verá a criança brincar. Não será mais uma “tarefa” para nenhum de vocês dois.

Informações Sobre Deficiência Física

DEFINIÇÃO
A deficiência física refere-se ao comprometimento do aparelho locomotor que compreende o sistema ósteo-articular, o sistema muscular e o sistema nervoso. As doenças ou lesões que afetam quaisquer desses sistemas, isoladamente ou em conjunto, podem produzir quadros de limitações físicas de grau e gravidade variáveis, segundo o(s) segmento(s) corporais afetados e o tipo de lesão ocorrida.

TIPOS
· Lesão cerebral (paralisia cerebral, hemiplegias)
· Lesão medular (tetraplegias, paraplegias)
· Miopatias (distrofias musculares)
· Patologias degenerativas do sistema nervoso central (esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica)
· Lesões nervosas periféricas
· Amputações
· Sequelas de politraumatismos
· Malformações congênitas
· Distúrbios posturais da coluna
· Sequelas de patologias da coluna
· Distúrbios dolorosos da coluna vertebral e das articulações dos membros
· Artropatias
· Reumatismos inflamatórios da coluna e das articulações
· Lesões por esforços repetitivos (L.E.R.)
· Sequelas de queimaduras

CAUSAS
· Paralisia Cerebral: por prematuridade; anóxia perinatal; desnutrição; materna; rubéola; toxoplasmose; trauma de parto; subnutrição; outras.
· Hemiplegias: por acidente vascular cerebral; aneurisma cerebral; tumor cerebral e outras.
· Lesão medular: por ferimento por arma de fogo; ferimento por arma branca; acidentes de trânsito; mergulho em águas rasas. Traumatismos diretos; quedas; processos infecciosos; processos degenerativos e outros.
· Amputações: causas vasculares; traumas; malformações congênitas; causas metabólicas e outras.
· Mal formações congênitas: por exposição à radiação; uso de drogas; causas desconhecidas.
· Artropatias: por processos inflamatórios; processos degenerativos; alterações biomecânicas; hemofilia; distúrbios metabólicos e outros.

5. FATORES DE RISCO
Violência urbana

Uso de drogas

Acidentes desportivos

Sedentarismo

Acidentes do trabalho

Epidemias/endemias

Tabagismo

Agentes tóxicos

Maus hábitos alimentares

Falta de saneamento básico
Fonte: ensinar-aprender.blogspot.com.br

 COMO TRABALHAR COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA FÍSICA? 

Adapte os espaços!

Toda escola precisa eliminar as barreiras arquitetônicas, mesmo que não tenha jovens com deficiências matriculados. As adaptações do edifício incluem: rampas de acesso, instalação de barras de apoio e alargamento das portas. No caso de haver deficientes físicos nas classes, a modelagem do mobiliário deve levar em conta as características deles.

 Entre os materiais de apoio pedagógico necessários estão pranchas ou presilhas para prender o papel na carteira, suporte para lápis, computadores que funcionam por contato na tela e outros recursos tecnológicos.

Dicas:

1- Pergunte ao aluno e à família que tipo de ajuda ele precisa, se toma medicamentos, se tem horário específico para ir ao banheiro, se tem crises e que procedimento adotar se isso ocorrer.
2- Aqueles que andam em cadeira de rodas precisam mudar constantemente de posição para evitar cansaço e desconforto.
3- Informe-se sobre a postura adequada do aluno, tanto em pé quanto sentado, e garanta que ele não fuja dela.
4- Se necessário, fixe as folhas de papel na carteira usando fita adesiva. Os lápis podem ser engrossados com esparadrapo para auxiliá-lo na escrita, caso ele tenha pouca força muscular.
5- Ouça com paciência quem tem comprometimento da fala e não termine as frases por ele.
Fonte: educaja.com.br

O PAPEL DO PSICOPEDAGOGO NO TRATAMENTO  DE AUTISTAS Dentre as diversas formas terapêuticas as quais uma criança a...