domingo, 14 de junho de 2015




Atividades para crianças que têm caligrafia ruim

Escrito por Sara Mahuron | Traduzido por Isabel Ferreira


A má caligrafia poderia ser um sintoma de dispraxia; ao descartá-la pode se tornar uma preocupação
A má caligrafia é frustrante para o leitor, sem dúvida, mas também pode ser um ponto de frustração para as crianças que tentam seu melhor e, ainda assim, se esforçam para escrever bem. Hoje em dia, as crianças veem exemplos de boa caligrafia com menos frequência do que antigamente e, com a disponibilidade de computadores, a maioria pratica a escrita à mão muito menos. Ajude os alunos a melhorarem sua caligrafia fornecendo atividades e apoio específicos.

Reconhecendo a má caligrafia

Forneça várias amostras de caligrafia para a crianças, de ruins à boas. Inclua a caligrafia da própria criança no monte. Peça  para o aluno rever todas as amostras e ranqueá-las da melhor para a pior caligrafia. Olhe o monte categorizado e peça para a criança ler uma frase de cada amostra, começando com a que ela disse ser a pior. Discuta a experiência com a criança e pergunte por que é importante a caligrafia ser clara, boa e legível.

A prática faz a perfeição

Peça para os alunos com habilidades ruins de caligrafia praticarem regularmente a escrita correta de letras e frases. Forneça um exemplo de palavras ou frases escritas corretamente e peça para os alunos copiarem. Para alunos com caligrafia muito ruim, forneça oportunidade de traçar as letras e, depois da repetição, mover para a escrita à mão livre. Existem várias planilhas disponíveis para os professores ou podem ser encontradas na Internet para ajudar os alunos a aprenderem a escrever letras e palavras. Volte para o básico e ajude as crianças a aprenderem novamente a escrita adequada.

Trabalhar em habilidades motoras de percepção

Envolva as crianças em atividades que envolvam equilíbrio ou coordenação mão-olho. Andar em um feixe de equilíbrio, jogar bola ou fazer exercícios básicos que envolvem múltiplas partes do corpo são maneiras eficazes de aumentar as habilidades motoras perceptivas. Pratique amarrar os sapatos, abotoar ou pressionar botões. Construa coisas com pequenos blocos ou manipule objetos pequenos. Brinque com argila para construir os músculos utilizados na escrita. Resolva labirintos ou monte quebra-cabeças.

O desafio da caligrafia

Peça para os alunos com caligrafia ruim participarem de um desafio de caligrafia. Trabalhe individualmente para estabelecer metas para melhorar sua escrita. Decida com os alunos como a caligrafia precisa ser melhorada, o que será considerada evidência aceitável para a melhora e como a progressão será avaliada. Estabeleça recompensas para a melhoria, tornando-as frequentes. Considere atribuir responsabilidades aos alunos ou oportunidades para mostrarem a melhora da caligrafia durante o desafio, como pedir à eles para escreverem a data no quadro negro da sala.


·     Como escrever de maneira bonita com uma caligrafia cursiva

·         Escrito por Christina Schnell | Traduzido por Mariana Silva Gray





·       Pratique sua escrita cursiva em papel de rascunho

A caligrafia cursiva, como outros estilos de comunicação, mudou com o tempo. O método Palmer de praticar e aprender essa escrita era popular em escolas dos Estados Unidos durante muito dos anos 20. O estilo era belo, suave e elegante, mas difícil de ser usado corretamente quando sob pressão de tempo. O estilo D'Nealian de escrita cursiva é uma abordagem moderna à habilidade da caligrafia que é mais decorativa do que prática, dado o advento dos computadores.


Instruções

  1.  

Sente-se adequadamente. Uma caligrafia cursiva bonita começa com a postura correta. Sente-se com os pés firmemente no chão e diretamente embaixo de seu papel de escrita. Descanse seu outro braço confortavelmente na lateral da mesa ou em seu colo. Não apoie o peso do corpo com um cotovelo desleixado ou com a palma de sua mão. O peso inadequado contrabalança o movimento e equilíbrio de sua mão, levando a uma escrita descuidada.

  1.  

Pegue o lápis corretamente, não muito apertado. Assuma uma pegada firme, mas relaxa ao redor dos 7,5 cm inferiores de seu lápis. Estabilize sua ferramenta com o polegar e controle o movimento com seus dedos indicador e médio. Use uma borracha para lápis para facilitar o posicionamento correto, se necessário.

  1.  

Prenda o papel à mesa, se necessário, para evitar que ele se mova. Uma caligrafia cursiva bonita é dificultada se tiver que seguir o papel ao redor da mesa. Estabilizando-o ajudará a estabilizar sua escrita.

  1.  

Foque-se na conectividade e fluxo de suas letras. O estilo D'Nealian conecta todas as letras através de pontos fluídos e intuitivos, como conectar o topo do "o" ao topo do "n". Aperfeiçoar esses pontos de conectividade é essencial para uma caligrafia com fluxo e elegância.

  1.  

Incline seu papel adequadamente. Se você for destro, incline o papel para a esquerda e vice-versa. Fazer isso com o papel garante um posicionamento correto do pulso.



O ATO DE ESCREVER A MÃO É UM EXERCÍCIO PARA O CÉREBRO

A tecnologia está cada vez mais presente em nosso cotidiano. A maioria de nossos textos são produzidos via teclado, isso é bom ou é ruim? No Brasil já existem escolas que disponibilizam laptops aos alunos; mas, de acordo com a neurocientista Karin Harman...

Na metade do ano de 2011 alguns jornais anunciavam o fim da escrita cursiva na maioria das escolas dos EUA. Entretanto no início do ano (2012) a neurocientista Karin James Harman apresentou um projeto no sentido de conscientização de qual o papel da escrita no processo de aprendizagem.

Apesar de grande debate, Harman testemunhou a favor da inclusão da escrita cursiva nos currículos de todas as escolas públicas. Para a realização da pesquisa, as crianças escreviam cartas à mão e depois submetiam-se a uma ressonância magnética. Nestas, a atividade neural no cérebro mostrava-se mais avançada do que aquelas que digitavam no teclado. “A caligrafia envolve circuitos cerebrais diferentes do que a digitação. O contato de direção, e a pressão da caneta ou lápis envia uma mensagem para o cérebro. E o processo repetitivo da caligrafia "integra vias motoras no cérebro", disse ela.
Também, em pesquisa feita com universitários, comprovou-se que aqueles que escreviam suas anotações a mão, lembravam-se com mais facilidade do conteúdo do que os que faziam o registro em materiais tecnológicos.

Segundo a neurocientista o ato de digitar não tem o mesmo efeito que o ato da escrita. Pois conforme suas pesquisas: - a caligrafia pode mudar a forma como as crianças aprendem e desenvolvem seus cérebros. Sendo que as crianças pesquisadas conseguiram elaborar frases mais completas e criativas utilizando-se da escrita, do que as que utilizaram o teclado.

No entanto, os cientistas ainda não determinaram os benefícios do ensino ou não da letra cursiva, pois o que ficou comprovado é a questão da escrita no papel ao invés da escrita digitalizada. A escrita é um fator importante na promoção do desenvolvimento do cérebro e cognição, em aperfeiçoar as habilidades motoras finas, e em gerar, desenvolver e expressar ideias mais rapidamente.

Para aqueles que acham que ter letra legível é apenas uma questão de treino de caligrafia, enganam-se. Pois se faz necessário todo um trabalho de psicomotricidade começando pela motricidade ampla (“do corpo para o braço”) até chegar à motricidade fina (“do braço para o movimento dos dedos”)

FONTE: Via Blog Neurociências Em Benefício da Educação

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